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#125 Apartamento em Marques da Silva. Porto

  O lote estreito e comprido desafiou a procura de um esquema de relações espaciais que descomprimissem a divisão interna da casa.
  Assim, num jogo claro de cheios e vazios, a casa apresenta-se como um bloco ao qual foi retirado o seu cerne.
  A esse vazio intermédio que liberta o interior da casa e a projecta de um lado ao outro para o exterior correspondem os espaços comuns/sociais da habitação - as salas e o escritório, que recebem luz de francos vãos abertos a sul e norte.
  Sendo acedido a partir de uma cota inferior, esse núcleo central é o primeiro momento de chegada ao espaço interior da casa.
  Em torno do vazio central encontram-se todos os outros espaços considerados mais privados da casa.
  Num esquema homogéneo e coerente conseguem-se criar espaços distintos uns dos outros, garantindo à casa uma dinâmica espacial fluida.
  A concepção interna da casa procura também a sua expressão no exterior.
  Ao vazio central correspondem grandes vãos, que se relacionam a norte com a Rua de Manuel Carqueja e a Sul com o logradouro.
  Aos espaços privados da casa correspondem vãos menos francos como sinónimo de privacidade.
  O interior desenha-se com superficies quentes de madeira e protege-se no exterior com o betão duro e negro que luta com a sua envolvente.











EQUIPA: Pedra Líquida